Hoje em dia, parece que todo mundo quer ser ousado e realista. Para o filme Power Rangers, uma adaptação da colorida série dos anos 90, isso significa algumas mudanças bem importantes no estilo da franquia, quando o longa chegar aos cinemas em 2017.
No mês passado, foi anunciado que o astro de Breaking Bad, Bryan Cranston, juntou-se ao elenco do filme como o mentor dos Power Rangers, Zordon. E desde então, o ator vem dando várias declarações a respeito do projeto. Na mais recente delas, ao Huffington Post, Cranston explicou que só aceitou fazer parte do elenco porque o considerou maduro o suficiente. Especificamente, ele comparou o filme com a aclamada trilogia do Batman do diretor Christopher Nolan.
“Sendo sincero com você, no começo eu fiquei meio com o pé atrás a respeito desse papel, porque eu lembro que a série de TV era meio falsa, meio boba, com uns movimentos estranhos meio ‘pow’ e ‘zow’, umas coisas assim. Então eu conversei com o produtor, li o roteiro e falei com o diretor. Então percebi que era algo diferente. É diferente no mesmo nível de comparação da antiga série de TV do Batman com a série de filmes. Da mesma forma que não dá para comparar os dois, não dá para comparar esse novo filme com a antiga série dos Power Rangers. Na maior parte, é algo irreconhecível. Existem obviamente os mesmos princípios para você se apegar, mas a inspiração é diferente, a sensibilidade, a abordagem para o cinema, é completamente diferente.”
No entanto, Cranston ficou hesitante em caracterizar o filme como algo “sombrio”, explicando o seguinte:
“Eu não sei se o tom é tão sombrio, afinal você está lidando com adolescentes. A adequação deles, a vida adolescente, o ensino médio e a popularidade ou a falta dela, o bullying e todos esses diferentes aspectos da vida escolar. As inseguranças dessas crianças e coisas assim – esperanças e sonhos – e quando você envolve tudo isso em uma releitura dos Power Rangers, o que você recebe de volta é essa nova versão. Uma reinvenção.”
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