“Eu recebo feedback da internet todos os dias. A maioria das pessoas com quem trabalho prefere ficar longe dela. Elas não conseguem lidar com os terríveis ataques, os comentários negativos e as ameaças de morte que eu recebo.”
O roteirista afirma que apesar de poder ir à polícia dar queixa do assédio, prefere não fazer. E diz o porque:
“Eu poderia pedir à polícia para rastrear a pessoa, mas provavelmente é alguém que não oferece qualquer perigo. Pode ser bem assustador se for um cara de 35 anos de idade com um monte de facas e que sabe onde eu moro. Mas pode ser também uma garotinha de 13 anos altamente emocional. Vamos ver se eu sobrevivo, mas acho que ninguém vai me machucar aqui.”
Kirkman revela ainda que aprendeu a usar os xingamentos, ofensas e ameaças como uma forma positiva para o seu trabalho.
“Eu os uso como uma ferramenta. Você acaba tendo uma noção do que o público gosta e do que não gosta, e qual o caminho que eles querem que você tome.”
Realmente é notório que a cada dia que passa, mais e mais pessoas usam a internet simplesmente pelo puro prazer de denegrir o trabalho de outra pessoa. É lamentável que ao mesmo tempo que a ferramente possibilita a relação de proximidade do público com o artista, o expõe ao mau-caratismo daqueles que se divertem na doentia arte de se acharem um “hater”.
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